Thursday, May 26, 2011

 

os navios da vale

obtido por pesquisa no google (site da abrepa):

O maior mineraleiro do mundo recebe a primeira carga de sua história: 400 mil toneladas
PortosMA - - HOME - 25/05/2011 - 08:02:22

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O evento foi festejado pela Vale que reuniu jornalistas e convidados no Terminal de Ponta da Madeira




Imagens mostram o início do embarque das 400 mil toneladas de minério de ferro

Por Carlos Andrade, da Redação, com dados da Assessoria da Vale

Terça-feira, 24 de maio de 2011, 10h45. Esta data entra para a história da logística do país como o marco que mudou o patamar dos embarques de minério de ferro nos portos brasileiros, mais precisamente no Terminal de Ponta da Madeira, de propriedade da Vale, em São Luís, capital do estado do Maranhão. Ao lado do vice-governador do Washington Luiz, do operador portuário Josemar da Silva e do capitão do navio, David Powell, o Diretor Executivo de Operações Integradas da Vale, Eduardo Bartolomeo, acionou o manete que deu início aos primeiros quilos de minério que começaram a ser despejados em um dos sete porões do Vale Brasil, de um total de 400 mil toneladas. A carga, a maior e mais pesada do mundo em um único embarque, precisará de 48 horas para ser totalmente embarcada, quando, só então, iniciará sua primeira viagem comercial rumo a China, onde deverá ser descarregada em dois portos.

No mundo todo, apenas três portos tem capacidade para atracar este novo e soberano gigante dos mares: o chinês Dalian; Roterdã, na Holanda e Ponta da Madeira, no Maranhão. “Estamos concluindo os trabalhos de dragagem no porto de Tubarão, no Espírito Santo, para que este seja incluído incluindo nesta seleta lista, o que deverá acontecer já no segundo semestre deste ano”, garante Cláudio Augusto Mendes, diretor de operações portarias da empresa. Com um calado de 23 metros, o Vale Brasil precisa de uma profundidade mínima de 25 metros de lâmina D´agua para operar com segurança. O Pier IV, em construção na área da Ponta da Madeira, em São Luís, também terá calado suficiente – 25 metros de lâmina d´água para receber esta nova série de gigantes dos mares. Ou seja, a lista de alternativas para atracar esta nova série de mineraleiros deverá subir para cinco.

O Vale Brasil consolida um longo processo de investimentos que a Vale, historicamente, vem realizando em infraestrutura, elemento-chave para a competitividade do minério de ferro brasileiro no mercado internacional. “Não paramos de investir e inovar. Os investimentos da Vale em infraestrutura são os maiores da história do país, resultando em uma logística eficiente para os nossos clientes. Foram US$ 9 bilhões nos últimos seis anos e, somente em 2011, serão US$ 5 bilhões de investimentos na cadeia integrada mina-ferrovia-porto-navegação”, afirma o diretor executivo de Operações Integradas, Eduardo Bartolomeo.

O navio Vale Brasil foi encomendado pela Vale ao estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co, na Coreia do Sul. Trata-se do maior navio mineraleiro do mundo, com capacidade de 400 mil toneladas, 362 metros de comprimento e 65 metros de largura. O Vale Brasil é o primeiro de uma encomenda de sete ao estaleiro coreano, que totaliza investimento de US$ 748 milhões. A Vale também possui encomenda de 12 navios com capacidade de 400 mil toneladas ao estaleiro Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, na China. Os navios em construção no estaleiro chinês somam um investimento de US$ 1,6 bilhão.

Uma infra-estrutura logística altamente eficiente constitui-se em elemento-chave para a competitividade no mercado de minério de ferro. Com o intuito de maximizar a eficiência de suas operações e atender ao crescimento da demanda global, a Vale está desenvolvendo várias iniciativas para obter economias de escala. Os navios encomendados farão parte da solução logística entre os terminais marítimos da empresa no Brasil e os clientes asiáticos. Os mineraleiros têm alto padrão de segurança e contribuirão para reduzir o custo de transporte transoceânico de minério de ferro para as empresas siderúrgicas.

Logística da Vale inova e dá outro salto de competitividade

Além dos 19 navios próprios de 400 mil toneladas, a Vale terá, ainda, outros 16 com as mesmas dimensões, com operação exclusiva para a empresa em contratos de longo prazo assinados com armadores parceiros. Esses 35 navios deverão ser entregues entre 2011 e 2013. “Com a nossa frota de navios próprios e contratados conseguimos diminuir a volatilidade no mercado de frete. A volatilidade afeta não somente o preço do frete, como também o preço do próprio minério. À medida que os novos navios começarem a operar, a estabilidade do frete e do minério será ainda maior, favorecendo a Vale e seus clientes siderúrgicos”, afirma o diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia, José Carlos Martins. Do conceito ao projeto básico, a engenharia dos maiores navios mineraleiros do mundo é brasileira. O desenvolvimento do projeto representou um enorme desafio tecnológico em termos de inovação e o resultado foi atingido. O Vale Brasil permite uma grande velocidade de carregamento e descarregamento, adequada aos portos mais modernos do mundo, além de reduzir as emissões de carbono em 35% por tonelada de minério transportada.

Encomendas da Vale aquecem a indústria naval brasileira

Nos últimos dois anos, a Vale encomendou a construção de 51 embarcações, entre rebocadores, comboios fluviais e catamarãs, a estaleiros nacionais, contribuindo para o aquecimento da indústria naval brasileira, com a geração de 2.465 empregos diretos e indiretos e investimento de R$ 403,9 milhões. São 15 rebocadores encomendados no Brasil, sendo 11 construídos no estaleiro Detroit, em Itajaí (SC) e outros quatro no estaleiro Santa Cruz, em Aracaju (SE). Desse total, 13 embarcações já foram entregues à Vale. Os rebocadores serão alocados às operações do Complexo de Tubarão (ES), do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA), do Terminal da Ilha Guaíba -TIG (RJ), do porto de Vila do Conde e de Porto Trombetas (PA). Com a nova frota, a Vale passará a operar um total de 29 rebocadores.

A nova frota de rebocadores possui alta potência e capacidade de manobra, o que contribuirá para o aumento da produtividade dos portos, além de proporcionar mais segurança às manobras de atracação e desatracação dos maiores navios mineraleiros que operam hoje no mundo. Somente com a construção dessas embarcações serão gerados 1.530 novos empregos, entre diretos e indiretos. Além dos rebocadores, estão em construção no estaleiro Rio-Maguari, no Pará (PA) dois comboios fluviais, formados por dois empurradores e 32 barcaças, e dois catamarãs no estaleiro Arpoador, em Angra dos Reis, para transporte de empregados do Terminal da Ilha Guaíba, totalizando 51 embarcações. As encomendas devem ser entregues ainda este ano. A construção dos comboios e catamarãs vai gerar 695 empregos diretos e outros 140 empregos indiretos.
Para o gerente do Consórcio de Rebocadores, Paulo Nicolau, a operação de atracagem do Vale Brasil foi atípica pelas dimensões do navio, porém, pela experiência adquirida com anos de fainas do igualmente gigantesco, Berge Stahl, tudo ocorreu normalmente. Foram utilizados seis rebocadores na operação, entre eles o Sossego e o Fazendão, todos com potencia acima de 75 TTE – Tonelagem de Tração Estática. “A empresa se preparou muito antes para este momento e os rebocadores recentemente adquiridos pela Vale, no total de 13, foram dimensionados para atender a este novo conceito de navios superdimensionados para operar com cargas próximas de meio milhão de toneladas”, explica Paulo Nicolau.

Investimentos da Vale ampliam capacidade de Ponta da Madeira

Com a entrada em operação de novos super mineraleiros como o Vale Brasil, o Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM), em São Luís, vai se tornar, em 2012, o principal porto do país em capacidade e volume de movimentação de cargas. Além do aumento do volume de minério de ferro a ser escoado pelo porto, a movimentação de grãos terá em Ponta da Madeira uma importante base de transporte de soja e milho, produzidos no Nordeste (Maranhão e Piauí, principalmente), no Norte (Tocantins) e Centro-Oeste. Esses produtos serão transportados pela Ferrovia Norte Sul (FNS), operada pela Vale, em conexão com a Estrada de Ferro Carajás (EFC). O porto será uma alternativa aos três portos do Sul/Sudeste: Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Santos SP).

Para transformar Ponta da Madeira no maior porto do país, a Vale investirá US$ 2,9 bilhões em 2011 em aumento de capacidade, com a instalação de um novo píer de atracamento, o Píer IV, e em obras de dragagem para ampliar o calado, que já é um dos maiores do mundo. Este investimento também contempla a duplicação da EFC, em 115 km.

O Píer IV vai elevar a capacidade do Terminal Portuário de Ponta da Madeira para 150 milhões de toneladas em 2012. Será capaz de receber e carregar dois navios simultaneamente. Voltado para embarcações de grande porte, o píer será destinado a navios entre 150 mil e 400 mil toneladas. Ponta da Madeira já é um dos maiores portos do mundo e o único a carregar plenamente o navio graneleiro Berge Stahl, de 346 mil toneladas e, agora, o Vale Brasil. Segundo Eduardo Bartolomeo, o Pier IV é hoje a maior obra portuária em construção no mundo e disse que Ponta da Madeira de hoje será o sistema de tubarão de amanhã. “A Vale faz no Maranhão o maior investimento de logística do mundo”, garantiu. Ele revelou que o Vale Brasil faz parte de uma estratégia de competitividade que vai possibilitar a estabilização do valor do frete para a Ásia. “Este navio tem o dobro da capacidade dos mineraleiros normais. A expectativa é de receber outros quatro navios desse porte até o ano de 2013”, revelou.

Três píeres no TPPM

O Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM) é um porto privado pertencente à Vale, inaugurado no ano de 1986, que está localizado no Complexo Portuário de Itaqui, à margem leste da Bahia de São Marcos, na Ilha de São Luis (MA). O terminal possui três píeres. O Píer I possui um calado de 23 metros e comprimento equivalente de berço de 330 metros, conseguindo receber navios de grande porte como o Vale Brasil, maior mineraleiro do mundo, com capacidade de 400 mil toneladas, 362 metros de comprimento e 65 metros de largura.

O Píer III possui dois berços contínuos de atracação, com comprimento total de 694 metros, tendo como prioridade a atracação simultânea de dois navios de menor porte. Tanto o Píer I quanto o Píer III movimentam minério de ferro, pelotas e manganês. O Píer II, arrendado pela Vale junto à Empresa Maranhense de Administração Portuária EMAP), administradora do Porto de Itaqui, possui 18 metros de calado e 280 metros de comprimento e é destinado a produtos como soja, ferro-gusa e concentrado de cobre, sendo os dois últimos prioridade por serem de maior valor agregado. Em 2010, o TPPM movimentou 99,1 milhões de toneladas de minério e carga geral. Já em 2009, a movimentação de carga foi de 91,7 milhões de tonelada.

Inteligência Artificial em Ponta da Madeira

No Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM), a Vale desenvolveu um sistema de inteligência artificial que permite operar, de forma remota, as máquinas empilhadeiras e recuperadoras usadas para transferir o minério do pátio até o navio. O sistema possibilita o comando à distância das máquinas a partir do Centro de Controle e Operações do Porto. O Maranhão é o primeiro Estado do Brasil a ter um terminal portuário com todas as máquinas de pátio operando em modo remoto.

Além disso, o porto da Vale já trabalha com modelos matemáticos avançados que simulam o comportamento de atracação dos navios nos píeres, prevendo por exemplo a velocidade dos ventos e as correntes. A empresa mantém um modelo reduzido do terminal portuário na sede da Universidade de São Paulo (USP), onde acontecem as simulações de correntes marítimas e marés e seus efeitos sobre os navios em manobras e atracados nos píeres, além de permitir simular as manobras de atracação e desatracação dos navios.
No modelo reduzido são realizados também treinamentos da equipe técnica do porto, além de permitir aos práticos e à Marinha avaliar a viabilidade das manobras dos navios. O modelo físico foi construído em 1979, em um enorme galpão e ocupa uma área de 1.600m2 e é resultado da parceria técnico-científica da Vale e a Universidade de São Paulo (USP).

O vice-governador Washington Luiz Oliveira, representou a governadora Roseana Sarney durante a cerimônia de carregamento do Vale Brasil que tem como empresa agenciadora a LBH Brasil e foi atracado pelo prático Carlos Figueiredo, um dos mais antigos do Maranhão. Para o seu colega de praticagem, Nilo Monteiro, atracar o Vale Brasil não é muito diferente de atracar o Berge Stahl e reconhece: “O pontal (boca) de 63 metros é o maior desafio para se domar um gigante dessa magnitude, mais até que os 362 metros de comprimento”, ensina o prático Nilo. O evento foi presidido pelo diretor executivo de Operações Integradas da Vale, Eduardo Bartolomeo e contou com a presença do secretário de estado de Indústria e Comércio, Maurício Macedo; do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luis Carlos Fossati; do presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, do Presidente do Syngamar Jorge Afonso, entre outras autoridades.

Para ver as fotos CLICK AQUI

Lugar: PORTOSMA
Fonte: Vale/Redação
http://www.clippingexpress.

Wednesday, May 04, 2011

 

Santander opina sobre projeçoes de lucro de diversas empresas

do site do memes:

28/04/2011 28/04/2011 04:49
As 10 ações que serão mais beneficiadas pelos balanços do 1º trimestre

Santander avalia projeções para a temporada de resultados e lista companhias que serão melhor impactadas

Marcel Salim - EXAME.com

São Paulo – De olho nas projeções para a temporada de resultados das companhias brasileiras, referentes ao primeiro trimestre de 2011, a equipe de pesquisa do Santander listou as 10 ações que serão mais beneficiadas por conta da divulgação dos balanços das empresas.

Os analistas Leonardo Milane e Marcelo Audi acreditam que os papéis da Brasil Foods (BRFS3), EZTec (EZTC3), MRV (MRVE3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Randon (RAPT3), Cemig (CMIG3), Cesp (CESP3), Copel (CPLE3), BR Properties (BRPR3) e Vale Fertilizantes (FFTL3) serão os mais beneficiados após a apresentação do resultado de cada companhia.

Em sentido contrário, as ações que poderão ter o pior desempenho são: JBS (JBSS3), Gafisa (GFSA3) e Light (LIGT3).

Em relatório, o Santander afirma também que as empresas do setor de mineração são as que devem apresentar o maior lucro por ação entre todos os setores do Ibovespa, com um avanço de até 224%. Este aumento ocorrerá por conta da alta de 165% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das companhias do setor, graças o aumento nos preços do minério de ferro.

A Vale, maior produtora da commodity no mundo, será a mais beneficiada. A estimativa do Santander para todas as companhias brasileiras listadas no Ibovespa é de um avanço de 40,7% no Ebitda e de 48% nos lucros por ação após a apresentação dos resultados do primeiro trimestre deste ano, em comparação a igual período do ano passado. Excluindo apenas o resultado da Vale, a estimativa cai para 10,4% e 14%, respectivamente.

Essa queda brusca ocorre “em decorrência das projeções de fracos resultados particularmente em três setores: petróleo, gás e petroquímico; siderurgia e agronegócio”, explicam os analistas.

No ranking do Santander, os setores que poderão apresentar o maior lucro por ação são: mineração (+224%), alimentos e bebidas (+67%), incorporação e construção (+46%); saúde (45%), e educação (+44%). Na contramão, o pior ganho por ação deve vir dos seguintes setores: siderurgia (-26%), petróleo, gás e petroquímica (-14%) e agronegócio (-9%).

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